domingo, 20 de novembro de 2011

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sábado, 19 de novembro de 2011

O Sentido da Vida – Parte II



O único tema que ressoa em todas as muitas teorias popularessobre a vida é o Amor. O amor, em todas as suas frágeis formas, é a forçapoderosa e duradoura que dá sentido real a todas as vidas.
Claro que não estou falando doamor romântico, tipo “beijinho- beijinho”, embora este também seja uma forçapoderosa. É sabido que um coração partido dói muito mais que suco de limão numcorte no dedo feito com papel.

Mas o amor a que me refiro é ofogo que queima dentro de cada um, o calor interno que impede a nossa alma decongelar nos invernos de desesperança. É o amor à vida em si. É a voz que diz:“Celebre a vida, seja criativo!” E traz a paixão e a compreensão de que, se hácoisas pelas quais vale a pena morrer, há muito mais coisas pelas quais viver.

É o que nos encoraja a recebercada novo momento como se recebe um velho amigo no aeroporto, a abraçar cadanova oportunidade de expressar a nossa felicidade por estar vivo. Este amor àvida nos leva a ajudar os outros simplesmente porque nos sentimos bem fazendoisto.
Todos sabemos como é maravilhosose sentir confiável e dar apoio a familiares e amigos (claro, dentro de certolimites). Mas, por mais que soe verdadeiro falar que estamos aqui para viver avida que amamos”, isto ainda traz um monte de perguntas pegajosas.

Especificamente: por que,exatamente, você está aqui? O que você ama de verdade?
Quem não se faz essas perguntasinvariavelmente passa a vida sem saber por que ela não é muito mais divertida.Muitas vezes se sente como se tivesse sido deixado para trás, ou não sabe comoexplicar, mas sente que alguma coisa simplesmente não cheira bem.

A verdade é que freqüentementenos concentramos tanto no que estamos fazendo que não vemos para onde estamosindo. Mas o que estamos fazendo, afinal? O mundo moderno está cheio dedistrações, metas e prioridades discutíveis. O dia e a noite se confundem.Somos impelidos por uma avalanche de medos e desejos para uma corrida que nãopodemos vencer.

E corremos, corremos, corremospara chegar a um ponto ideal nas nossas vidas e... E o quê? É como ir aosupermercado, sair do carro e esquecer o que você tinha ido comprar.

Tantas vezes começamos sonhandocom uma vida maravilhosa, selvagem e livre que geralmente é muito distante daque acabamos levando. E o triste é que quase sempre descobrimos isso tardedemais, quando é impossível recomeçar. E, acredite, existem algumas sensaçõesterríveis neste mundo. Como a culpa por ter passado o dia inteiro sem fazernada, ou o arrependimento por não ter ajudado um amigo num momento difícil, e avergonha do tipo “não acredito que eu fiz aquilo no nosso primeiro encontro!”.

Mas, de todas as sensações quedeixam você doente, nenhuma é pior do que saber que teve a oportunidade defazer o que ama de verdade e não aproveitou. Portanto, qual é a sua paixão? Arazão por que você veio ao mundo? A resposta a estas perguntas lhe dará acessoao grande mistério da vida. E bota grande nisso.

Aqui vão algumas pistas para vocêencontrar o caminho certo. Para começar, ninguém vai fazer isso por você. Écomo andar o tempo todo com um cartaz nas costas dizendo “Me chuta”. Você temque descobrir isso sozinho.
Também é pouco provável que umdia você seja iluminado por uma luz brilhante e seu objetivo na vida lheapareça como numa visão divina, e com certeza você não o encontrara natelevisão.
Sim, é remotamente possível queum dia o sangue corra para o seu cérebro e lhe permita chegar a uma conclusãosem muito trabalho, mas o melhor é passar um bom tempo sozinho, se fazendo asperguntas difíceis.

Este exercícios não é dos maisduros, só querer honestidade. Fácil como “levante a mão se você acha que podeaproveitar melhor a vida”.
Também se trata de chegar àessência do que verdadeiramente importa. Não interessa quem mexer no seu queijo– se pergunte por que você estava procurando o queijo.
Para algumas pessoas istosignificará apenas procurar os momentos bonitos e autênticos da vida econstruir um plano em torno deles. Para outras, será como olhar para um abismo.Em casos extremos, introspecção em excesso pode fazer o cérebro inchar eatingir dimensões perigosas. Confie em mim, vale o risco.
Se você se fizer as perguntasimportantes e ouvir atentamente o seu coração, cedo ou tarde ouvira o destinolhe chamar. Uma pequena voz -  chame-a deconsciência, de “eu” interior ou de sogra introjetada – sempre lhe dirá averdade, se você estiver pronto para ouvi-la.

A princípio, você apenas se daráconta de como a sua vida não sai do lugar. (Ei, bem-vindo ao clube!)
Depois descobrira que sabe o querealmente quer, mas não sabe como conseguir. Logo, no entanto, batera na suatesta. Como quando você esta a meio caminho da praia e subitamente se lembraque deixou o ferro ligado. E quando você tiver certeza, ou apenas suspeitar,que sabe o que deveria estar fazendo com a sua vida, então faça! Nem que sejaum salto no escuro, do qual já aterrissara correndo, pois não tem um segundo aperder.

Apesar dos nossos sentimentos einvencibilidade e imortalidade, nossa existência é muito frágil do que podemosimaginar. Ponha a mão no peito e sinta as batidas do seu coração. Esse relógioda sua vida tiquetaqueando a contagem regressiva do tempo que lhe resta. Um diaele parara. Isso é cem por cento garantido e não há nada que você possa fazer arespeito.
Portanto, não dá para perder umúnico precioso segundo. Vá atrás do seu sonho com energia e paixão, ou entãorecue e veja-o escorrer pelo ralo, pois o tempo passa!



Continuação...



quinta-feira, 17 de novembro de 2011

O Sentido da Vida - Parte I



Não importa como você a olha, a vida é estranha. Muitoestranha.
Por exemplo: é um fato inquestionável que, somos todosfeitos exatamente da mesma substância das formas de vida mais inteligentes,criativas e magníficas do Universo.
Alem disso, somos feitos da mesma matéria atômica dasmaiores montanhas do nosso planeta e das estrelas mais brilhantes da nossagaláxia. É claro que isso também vale para batatas, lesmas e suflê de chuchu –o que talvez explique por que tantas coisas na vida não fazem sentido.

Para começar, por que nos impressionamos e ficamos tãoobcecados com coisas e feitos de grandes dimensões, quando na verdade são ascoisas pequenininhas que, combinadas, tornam as grandes coisas possíveis?
Por que tentamos criar nosso próprio mundinho para ter ailusão de que controlamos completamente nossa existência, quando sabemos muitobem que não controlamos?
Por que afirmamos a toda hora que a individualidade é aessência de nossa maneira de ser, e depois aceitamos um grau degradante deconformismo em quase todos os aspectos das nossas vidas?

Por que as crianças acreditam em “fadas” e “gente grande”não?

E por que nos grilamos tanto com nossas discordâncias,quando de fato são as nossas diferenças que tornam a vida interessante?
Afinal, se metade do mundo está sempre de cabeça para baixo,seria impossível todos concordarem sobre tudo. Mesmo algo tão básico e profundoquanto “não mastigue com a boca aberta” é ima regra menos universal do que vocêpoderia imaginar.

Por que será que quando as paixões se inflamam a gente optapor discutir e brigar, quando dançar um “cha-cha-cha” é muito menosestressante, muito mais agradável e alivia a tensão do mesmo jeito?
Por que gostamos de sentir que somos membros de uma espécie,e ao mesmo tempo construímos tantas barreiras defensivas em torno de nossossentimentos que nunca conseguimos ser realmente próximos de alguém?
Talvez a confusão exista porque a vida sempre é o queparece. Como espécie, somos obcecados pela aparência.


Usamos filtros para só ver o que queremos ver. Quandofinalmente abrimos os olhos, podemos nos chocar com o modo obscuro com queolhávamos o mundo de acordo com nossos planos mesquinhos. Sem os filtros, vocêpode olhar com mais clareza para você mesmo e fazer perguntas objetivas sobre oUniverso e o seu lugar nele. Em outras palavras, investigar o sentido da vida.


Afinal, do que se trata a vida? Bem, já se ouviu muito que avida é uma viagem. Mas uma viagem para onde, exatamente? Há quem diga que osentido da vida é adquirir sabedoria. Se isso é verdade, por que os sábioscostumam se vestir tão mal?

Outros dizem que a vida não tem sentido. Que a vida apenas“É”. Coisa profunda! E há os que dizem que só estamos no mundo para ter umafamília. Afinal, a necessidade de deixar descendentes em seu lugar esta no mapagenético de todo ser vivo.
No entanto, isto significa que toda nossa existência édeterminada pelo impulso sexual. Tudo bem, um fim de semana prolongado podeser, mas toda a nossa existência? Sei não.
Aliás, chegue um pouco mais perto, tenho segredo para lhecontar...

TODA ESTA CONVERSA É COMPLETAMENTE IMBECIL!!!

Continuação.....

domingo, 13 de novembro de 2011

Antes de dar corda no seu Relógio




Muito se fala sobre livre arbítrio, sobre a capacidade de escolher com liberdade e conscientemente. O livre arbítrio é uma das conquistas mais valorizadas pela nossa civilização. Por exemplo: em época de férias, é você, e apenas você, quem escolhe a hora de acordar, conversar, comer e dormir,certo?
Errado. Para dar corda ao assunto, deixe-me explicar o porquê.

Imagine seu corpo como um grande relógio. Melhor ainda, como um aglomerado de mais de cem relógios sincronizados, determinando a hora de sentir sono, fome, ir ao banheiro e etc. Esses relógios internos existem de verdade e determinam um ciclo chamado Ritmo Circadiano (desde já: circadiano significa “ciclo de um dia”). A ciência que os estuda possui até mesmo um nome: Cronobiologia.

O Ritmo Circadiano mantém seu corpo alerta durante as horas de claridade e ajuda a relaxar à noite. É capaz até mesmo de lhe acordar na hora certa pela manhã quando você se esquece de ajustar o alarme na cabeceira. Infelizmente, esse mesmo relógio lhe acorda nos dias em que você poderia dormir até um pouco mais tarde...

Nos mamíferos – e você quase certamente é um deles - , o relógio biológico localiza-se numa porção do cérebro chamada Hipotálamo. Mas não perca tempo tentando encontrar o seu. Apenas certifique-se de que ele continue funcionando por mais algumas décadas. Em alguns insetos, o relógio biológico está na retina dos olhos. Nos pássaros, ele pode ser encontrado no hipotálamo ou na glândula pineal.
Hormônios

Em todos os casos, esses relógios estão vinculados a receptores sensíveis que sincronizam o relógio interno com a luz do sol. Funciona da seguinte maneira: ao atingir os receptores na retina, a luz solar desencadeia estímulos que viajam por fibras nervosas até o cérebro, dando corda no seu mecanismo de horários.
Essas fibras também transmitem sinais que afetam os níveis hormonais relacionados ao ajuste do relógio interno. Por exemplo: os níveis de Cortisol (um hormônio relacionado ao metabolismo e ao sistema imunológico) são maiores entre 6 e 8 da manhã, diminuindo gradualmente durante o dia. Ao mudar o padrão de sono, os níveis de Cortisol também se alteram.

O hormônio do crescimento (GH), por sua vez, aumenta com o sono em crianças – os níveis máximos são atingidos nas primeiras duas horas de sono. Se a criança apresenta distúrbios do sono, a produção de GH cai, prejudicando seu desenvolvimento.
Os derrames e os ataques cardíacos são mais comuns no período da manhã do que em qualquer outro horário do dia. Muitas pessoas podem pensar que não é seguro, então, exercitar-se pela manhã. Todavia, a culpa não está no exercício, mas nas alterações do Ritmo Circadiano: entre outras coisas,os níveis elevados de Cortisol fazem com que o sangue se coagule mais rapidamente por volta das 8 horas da manhã.

A pressão também se eleva neste horário, permanecendo assim até o final da tarde, quando começa a cair, atingindo seu ponto mais baixo durante a noite. Ainda, atletas experimentam picos de temperatura, força e flexibilidade no final da tarde – e este é o melhor período do dia para competirem. À tarde, a sensibilidade à dor também é menor.

Atrasado

O relógio interno pode ser regulado por estímulos não –luminosos, como exercícios, drogas, remédios e hormônios. À medida que envelhecemos, o marcapasso cerebral pede células, alterando os ritmos circadianos – e isto, associado ao uso de vários remédios e à falta de atividade física regular, pode explicar o relógio “desregulado”de pessoas mais idosas.

Dormir um ou duas horas mais tarde além do horário habitual também pode causar problemas. É mais difícil acordar na manhã seguinte e não raramente passamos o dia irritados e com dor de cabeça. Isso pode não ser simplesmente “falta de uma noite bem dormida”, mas uma alteração no padrão doritmo circadiano. Neste caso, a pessoa está em um ritmo em que o corpo quer descansar das 4 da manhã até às 5 da tarde. E aí, seu dia de praia foi-se.

Manter um horário regular para o sono e as refeições, praticar exercícios durante o dia (e não à noite, quando você aumenta a carga de adrenalina e prejudica o sono) e relaxar por alguns minutos antes de ir paraa cama são táticas que ajudam o bom funcionamento do seu relógio biológico.

Agora sim, dê corda à vontade.


Fonte: Alessandra Almeida Marques

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Cuidando de Sua Postura




Uma postura adequada proporciona boa funcionalidade aocorpo, pois promove movimentos eficientes e com mais resistência, contribuindopara uma sensação de bem-estar. Por outro lado, a má postura pode causar maiortensão muscular em determinadas partes do corpo, gerando dor e até mesmoalteração da posição e função dos órgãos.

O primeiro passo para adotar uma postura adequada é conhecersua própria postura. “É importante que o indivíduo procure um especialista,pois o profissional é capaz de fazer a avaliação postural e informar ascorreções individuais adequadas ou realizar um tratamento de reeducaçãopostural. Após as orientações, a pessoa deverá praticar a postura correta, sejaem pé, sentada ou deitada”.


Ao contrário da opinião popular, sentar-se ereto não realizasempre o objetivo, pois quando feito de forma inapropriada, pode causar tensãodesnecessária nos músculos da coluna e complicações adicionais.
A prática de exercícios físicos é extremamente útil paraauxiliar na melhora da força, do tônus muscular postural e da flexibilidade,assim como no fortalecimento dos ossos e das articulações. Mas é fundamentalque os exercícios sejam orientados e supervisionados por profissionais, com oobjetivo de evitar lesões.


Seguem algumas dicas para a prática da boa postura ematividades cotidianas e a prevenção de tensões e lesões:

*   Segure otelefone com a mão, sem apoiar no ombro.
*  O monitordo computador deve ser mantido na altura dos olhos, com o queixo paralelo aochão.
*  Apoie oantebraço na mesa ao utilizar o mouse.
*  Flexioneos joelhos sempre que for agachar para pegar um objeto no chão.
*  Alterne abolsa entre os ombros e deixe-a o mais leve possível.
*  Mantenha opeso adequado.
*  Pratiqueexercícios regularmente, sempre sob a orientação de um profissional.


*  Caminhemantendo a cabeça ereta, com o queixo paralelo ao chão, permitindo que osbraços balancem naturalmente. Os pés devem permanecer apontados na direção emque você caminha.
*  Usesapatos confortáveis, evitando salto alto por longos períodos.
*  Durma emum colchão firme e com um travesseiro que mantenha a curva cervical normal.

Para conhecer mais a respeito, faça uma avaliação posturalconosco, Ligue e agende. E qualquer dúvida escreva-nos: 

ldfisio@hotmail.com



quarta-feira, 9 de novembro de 2011

RSE e Seus Desafios



Escrever com o objetivo de traduzir pensamentos nem sempre torna-seuma tarefa fácil. Escrever procurando traduzir observações de sete anos detrabalho é sinônimo de ousadia e loucura. E tentar traduzir de forma escritaobservações de sete anos de trabalho em Reequilíbrio Somato Emocional é totalinsanidade. Portanto, me perdoem esta minha tentativa transloucada. Mas, comojá dizia o poeta: “de perto ninguém é normal”. Com Reequilíbrio SomatoEmocional aprendi que de longe também não.

Verifico, com a experiência clínica, que, apesar da crescenteglobalização, da facilidade de acesso à informação dos mais distantes locais doplaneta, de uma demanda cada vez mais exigente, o ser humano continua avesso àsmudanças. Das mais simples até as mais complexas formas de pensamento ecomportamento.

Observo, em meus pacientes, que 95% deles não desejam realizarmudança alguma em suas vidas. Ou melhor, buscam sim uma mudança. No “outro”. O“outro” sempre é o responsável por seus tormentos, dificuldades, conflitos. Eclaro, pensando desta forma, a solução para seus problemas está também no“outro”, o “outro-terapeuta”. Estas pessoas buscam o resultado do lado de fora,na “pílula-azul-milagrosa” que a Medicina oferece. Aliás, é por conta disso quea Medicina continua inabalável em nossa cultura. Ela oferece o que delaesperam. Em outro prisma, surge a Psicologia. A figura do psicólogo aparececomo aquele que ouve os problemas, orientando, direcionando e os solucionando.Total transferência, contestada, mas aceita, se é que me entendem. ReequilíbrioSomato Emocional não oferece nada disto. Oferece sim, a oportunidade do serhumano se redescobrir, se tocar e se deixar tocar, entrar em contato consigomesmo, de se investigar, se reencontrar e, a partir daí, por si só, realizar ounão as mudanças necessárias à sua vida, tendo total responsabilidade sobre seusatos e seu contexto, com livre e absoluta escolha.


Desta forma, pode-se concluir a dificuldade que encontram os 5% dospacientes que desejam realizar mudanças em suas vidas. Muitas vezes essespacientes conseguem atingir um nível mais elevado de consciência através dotratamento e vislumbram uma necessidade de mudança, porém falta-lhes, ainda, acoragem necessária. Para eles, é como se o “céu” estivesse inatingível naquelemomento, apesar de ser este o objetivo. E o “inferno”, situação anterior devida, não lhes servisse mais. Ficam a espera no limbo de suas consciências, atéque este incômodo os façam dar o próximo passo. Ou não...

Costumo fazer umaanalogia para explicitar esta dificuldade demudança. Imaginemos uma mudança de domicílio. Para realizá-la é precisopromover uma desordem dos utensílios da casa para os alocar em recipientes oucaixas para o seu transporte. Neste momento costuma-se encontrar objetos muitasvezes há muito tempo não manuseados, de difícil acesso, ou ainda que não seimaginava mais existir. Invariavelmente ocorrem questionamentos do porque de seguardar estes objetos por tanto tempo e alguns optam por não transportá-lospara a nova residência. Outros, resolvem, por apego ou vínculos emocionais,continuar os mantendo consigo, mesmo que não sendo mais utilizados. Tudoencaixotado, o transporte é realizado para a nova casa. Quando as caixas sãodepositadas, quase sempre sem nenhuma ordem e organização dentro do novodomicílio, a pessoa depara-se com um cenário de “caos”. O desespero quasesempre é a emoção encontrada. Como arrumar toda essa bagunça? Será que consigoalgum dia? Por que resolvi me mudar? São as perguntas mais freqüentes nestahora. É preciso, neste momento, tranqüilidade, maturidade e coragem para, comtempo, sem pressa ou cobranças, ir arrumando os objetos em seus devidoslugares, fazendo novamente escolhas sobre o que serve ou não, colocando a casaordenada, em harmonia, de acordo com as necessidades de quem ali mora.


Em nossas vidas é exatamente assim que ocorre. Nossa casa maior é nossocorpo, nossa alma. Os “objetos”, são nossos pensamentos, nossos padrões depensamento, nossas emoções, gravadas à ferro e à fogo em nossas células. Poistomando consciência destes “objetos” que carregamos, podemos fazer escolhassobre o que manter ou não. Sem dúvida é um processo doloroso, se forma o “caos”interno, porém não menos estruturante. Na hora em que o paciente sentedesespero, em que surgem dúvidas e conflitos, se faz necessária a figura doterapeuta. Este é um dos maiores desafios, o de estimular a coragem nopaciente, dando-lhe confiança num momento tão delicado, em que a lagarta podese transformar em borboleta, conscientizando-o do processo, lembrando sempre,que as escolhas serão sempre as dele, sem interferências. Não serão boas, nemmás, serão as que ele, paciente, teve a condição de tomar.

Este não é o resumo dos anos de trabalho que possuo em ReequilíbrioSomato Emocional. Mas considero a exposição do que considero a cerne do desafiomaior que é o de promover mudanças em seres humanos os quais atendo. Estimulara “alquimia terapêutica”. 


Fonte: Dr. Gontran de C. Neto